segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Uma dor que se cura com uma boa dose de amor próprio.

Debruçada no muro do mirante, olhando as cores do crepúsculo que contrastavam com as luzes dum navio que ostentava sua grandeza em alto mar, abraçada com aquele a quem ama imensuravelmente, considerava os últimos acontecimentos que assolavam sua vida.
Os dois conversavam sobre amigos de longa data e recém-amigos. 
Grandes reflexões surgiram.
Estavam certos em refletir sobre certas pessoas: Elas sempre eram amigos quando precisavam de alguma coisa. Decidiram a partir dali abrir os olhos para o comportamento delas.

Ela começou a querer deixar de ser útil nas situações em que aquelas pessoas a procuravam. Foi deixando, deixando, deixando... Depois ela foi ignorada.
Doeu.
Mas não há dor que não possa ser curada com uma boa dose de amor próprio, todos os dias de manhã.
Excluir das redes sociais? Jamais. De quando em vez elas a marcam numa postagem boba no Facebook. Ela curte por educação, comenta quando tem vontade. 
A grandessíssima verdade é que ela teve BONS AMIGOS, mas que infelizmente não estão mais ao lado dela. Amizades falseteadas não a contentam.
Ela ama a si, ama aquele com quem divide a cama, os sonhos. Pra que se enganar com as pessoas? Pra que levar adiante relações recheadas de desconfiança e falsidade? Uma pessoa que preza a verdade e que se respeita não faz dessas coisas.
Parece que ela envelheceu séculos em meses. Não pela aparência, mas pelas experiencias aprendidas em tão pouco tempo.
Ela deixou de acreditar que precisa de muita gente pra ser feliz.

 

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