quarta-feira, 7 de novembro de 2012

De Krypitônia



Eu. Uma eterna apaixonada por música e palavras. Uma desvairada cheia de cicatrizes...Ah! As cicatrizes...Já não me lembro mais como elas doíam... Eu tinha ódio e ao mesmo tempo perdoava. E como me fez bem o perdão que dei aos meus algozes! Por isto hoje me sinto renovada.
Uma nova mulher. Mulher, enfim! Ergui-me. Mantive-me forte.
Trago meu coração muito mais que apaixonado. Minhas rosas estão todas abertas.
Decidi que não sou daqui, mas de Kryptônia.

Tão sua I

Das águas tu viestes, meu rei. Trazes no corpo o cheiro do mar e nas mãos a seda pela qual me apaixonei.
Sou feliz por ser tua sereia, a mulher que te navega nas noites em que dormes no meu aconchego. E que falta que fazes quando estás fora. Ah, meu amor... nem imaginas minha dor.
Mas teus olhos de metamorfoseado castanho me são o impulso de todos os dias. São eles o meu farol, por eles me guio quando longe de ti estou.
Espero por ti, por teus olhos e por teu abraço, corre para os braços da tua mulher.