quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tão sua I

Das águas tu viestes, meu rei. Trazes no corpo o cheiro do mar e nas mãos a seda pela qual me apaixonei.
Sou feliz por ser tua sereia, a mulher que te navega nas noites em que dormes no meu aconchego. E que falta que fazes quando estás fora. Ah, meu amor... nem imaginas minha dor.
Mas teus olhos de metamorfoseado castanho me são o impulso de todos os dias. São eles o meu farol, por eles me guio quando longe de ti estou.
Espero por ti, por teus olhos e por teu abraço, corre para os braços da tua mulher.

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