segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

nº 3


De pijama laranja ela digitava freneticamente algumas memórias no editor de texto de costume.  Memórias tristes que lhe arrancavam lágrimas sangrentas. Alguma coisa estava fora do lugar, mas o que seria essa coisa que queria absorve-la? Que era essa tempestade cósmica de sentimentos que roubava-lhe o sorriso?

A ânsia de viver sem perder nenhum segundo, a liberdade concedida em demasia, as mudanças vorazes tornavam a vida dela sem tanto sentido assim.
Ela temia ser medíocre, mas o era por não saber lidar consigo.
Se ela saiu de mais essa crise? Ainda não sei. Ainda são necessárias muitas memórias em frente ao computador.

2 comentários:

  1. Por que será que esse texto me parece tão familiar? Tipo aquelas conversas terapêuticas de msn... rsrsrsrrssrs

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